Sinônimo de alta tecnologia e profissionais supercapacitados, os centros automotivos buscam acima de tudo estabelecer confiança com o consumidor. Especialistas em undercar (a parte inferior do veículo), os chamados autocenters tiveram sua origem há quase 100 anos. Ainda que a própria história tenha consolidado o negócio como o lugar específico para realizar a troca de pneus, dada a complexidade que o avanço da indústria de pneumáticos proporcionou, o espaço vai muito além da substituição e dos consequentes serviços de alinhamento e balanceamento, responsáveis por manter a geometria correta das rodas, proporcionando segurança ao dirigir.

 

Grosso modo, pode-se dizer que no centro automotivo o motorista encontra especialistas em fazer um verdadeiro check-up dos veículos, utilizando-se para isso de equipamentos de alta tecnologia, adequados a diagnosticar e resolver os problemas dos carros mais modernos. “Quando o carro ingressa, ainda que seja só para trocar os pneus, não podemos nos furtar de fazer o diagnóstico de uma série de componentes dos sistemas de suspensão e freios”, afirma Geraldo Ramundo, gestor comercial da GP Pneus, rede presente com mais de 120 lojas em todo o Brasil. Por isso, o centro automotivo é reconhecido pela alta sinergia com as linhas de barramento, articulações axiais, terminais de direção e pivôs de suspensão.

 

Para poder prestar o serviço com excelência, Geraldo destaca a importância de os autocenters terem ao seu lado marcas de confiança. No espaço, técnicos altamente treinados, muitas vezes pelas próprias fábricas, tanto de peças originais como do mercado de reposição como o nosso, estão prontos para checar o seu veículo e fazer o serviço de reparo ou manutenção com peças certificadas, que oferecem garantias para os serviços realizados, proporcionando tranquilidade e segurança.

 

Geraldo explica que o cliente automotivo, quando chega na loja, já está com algum sintoma no veículo. E a gente sabe: lá vem gasto! Como a compra de autopeças e os serviços de mecânica não são aspiracionais e, via de regra, o motorista pouco ou nada entende do assunto, sempre existe o medo de receber um orçamento superestimado. “A relação com o cliente precisa estar ancorada na confiança, por isso prezamos por ter ao nosso lado marcas acreditadas, homologadas, que dão credibilidade e valorizam a loja.”

 

 Hoje, o consumidor encontra diferentes tipos de redes, desde aquelas vinculadas a uma marca exclusiva de pneus até as lojas multimarcas, ambas com possibilidade de atender qualquer tipo de veículo, passando pelos especializados em determinados automóveis nacionais ou importados. Ainda que os grandes players mundiais de pneus ostentem a fachada, o espaço opera com uma série de outras fábricas, a fim de dar um suporte quase que completo.  

 

Por isso, afirma Geraldo, trabalhar com fornecedores como nós, de componentes de suspensão, freios e direção, de amplo portfólio e com alta reputação, é fundamental para passar credibilidade ao cliente. “Nosso cliente quer conveniência – ele chega sem agendar, não tem tempo a perder e quer resolver tudo em uma única visita: verificar pneus, revisar suspensão, freios, trocar óleo, checar bateria, por isso ter peças e componentes disponíveis para os mais diferentes veículos é uma regra.”

 

Outro ponto fundamental, e que justifica a existência tantos das grandes redes como a pulverização das lojas, é o fato de o cliente buscar um atendimento rápido e personalizado. Como o serviço é realizado no dia, ou o motorista deixa o veículo em um autocenter próximo de casa, ou próximo do trabalho. As pesquisas, afirma Geraldo, indicam que a maioria dos clientes mora ou trabalha no perímetro de três a cinco quilômetros da prestação do serviço.

 

O espaço também é o ideal para que o motorista faça a manutenção preventiva do carro. Em geral, o centro automotivo conta com um time para realizar trocas de óleo, de filtros de ar e combustível, de fluidos, além de contar com equipe para fazer as inspeções regulares no veículo, identificando e na maioria das vezes reparando o necessário, antecipando-se a problemas futuros.

 

História

 

Os autocenters estão tão incorporados ao nosso dia a dia que a gente nem se dá conta que essa história começou há quase cem anos. Isso mesmo! Foi em 1931 que a Sears inaugurou nos Estados Unidos o que foi considerado um dos primeiros autocenters da história.

 

Focado na troca de pneus e em outros serviços básicos, o serviço foi evoluindo até conquistar a América a partir da década de 50. Foi também nesta época, em 1957, que o Brasil viu surgir um dos pioneiros neste tipo de atendimento, o Centro Automotivo HM, das lojas Hermes Macedo, que tinha um slogan superfamoso e que até hoje deixa saudades: “Pneu carecou, HM trocou”. Quem lembra?

 

Histórias à parte, se os centros automotivos surgiram a partir da demanda da indústria de pneus, hoje em dia eles vão muito além, resolvendo a vida dos motoristas e entregando serviços de confiança, associados a marcas de renome mundial.

 

Como você pode ver, o nome autocenter não é à toa. O espaço realmente se propõe a servir ao cliente, suprindo todas as necessidades do veículo. Isso sem contar com aquele atendimento especial que os centros automotivos impuseram ao setor. Hoje, ao ingressar em um autocenter, no geral o motorista encontra recepcionistas e vendedores que aliam conhecimento e cordialidade, salas de espera com wifi, água, café e outros mimos e até salas onde possa fazer reuniões particulares, tudo para que a estada seja a melhor possível.

 

Com todas essas facilidades e com tantas redes de ponta no mercado, basta experimentar e eleger o seu autocenter favorito.