Quando chega o momento de retirar o veículo da oficina, pós o período de enchentes, é crucial estar ciente de todas as intervenções realizadas. Afinal, o investimento para a recuperação é significativo e é fundamental garantir a segurança ao conduzir o veículo.

Dado que se trata de uma situação de calamidade bastante atípica, é possível que esse tipo de trabalho deixe sequelas no seu veículo, o que é compreensível. Água é água, mas lidar com água contaminada torna a recuperação dos componentes eletrônicos muito mais trabalhosa e preocupante devido às possíveis sequelas futuras.

Registrar todo o histórico da mão de obra realizada no veículo e os componentes substituídos é de extrema importância. Todas essas informações estarão contidas na Ordem de Serviços, da qual você pode solicitar uma cópia. Além disso, peça também uma cópia do Checklist, que é o pente fino final para a entrega do veículo.

O bom senso deve ser levado em conta

Se você optou por recuperar alguns componentes, saiba que a garantia do trabalho certamente será modificada, e nem todos os aspectos estarão sob responsabilidade do técnico que oferece o serviço. O retorno de alguns componentes eletrônicos à funcionalidade após terem sido molhados pode resultar em condensações internas, ou seja, vapores de água que se formam devido ao aquecimento do material, o que pode afetar algumas funções.

A dica que deixamos para estes casos é: combine com o técnico da oficina para executar uma revisão rápida após 30 dias, solicitando um rastreamento via scanner dos componentes eletrônicos, para verificar se não apresentou nenhum registro de alteração de funcionamento.

Se houver alteração e registro de falhas na memória do gerenciador, combine para deixar o veículo e rever os componentes alterados. Isso é bem normal de acontecer.

Além disso, solicite uma nova avaliação do óleo do motor para garantir que esteja em condições normais de funcionamento.

**As dicas sugeridas por nossa equipe técnica servem como orientação.